terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Você é...


Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.

Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.

Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.

Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.

Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.

Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.

(por Martha Medeiros)


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Viva no presente!


Porque você deveria viver no presente? Por que é o único lugar aonde algo realmente acontece. O passado já foi, o futuro nem veio, e você fica perdido entre os dois.

Já andou com uma lanterna em um lugar bem escuro? Repare no feixe de luz, ele se amplia e joga a luz num grande círculo, mas essa luz é fraca, por que tem que se dividir e muitas direções. Se você se aproximar de uma parede, verá que o feixe se concentra num único ponto e a luz se torna bem mais intensa e forte naquele ponto, como se todas as energias da lanterna tivessem sido focadas naquele local.

Um laser nada mais é do que toda a luz concentrada num único ponto. Com ele você lapida diamantes, e isso só é possível porque toda a energia está concentrada num único ponto.

Com nossas vidas é igual, quando se pensa demais no passado , e se preocupa demais no futuro, nossa atenção fica fragmentada, e nossa energia fica dividida entre os 3 pólos , passado , futuro e presente. Você não vive o presente, gasta pouca energia nele, por que está pensando no passado, nas frustrações e arrependimentos. E parte da sua energia também se vai para o futuro, pois você fica tenso, fica ansioso, querendo que as coisas aconteçam do jeito que você espera.

Assim, você vira um ser fragmentado, cada parte de você está em lugar diferente, você é uma unidade orgânica única, mas está tentando se fragmentar e isso é o que prejudica o seu rendimento, tanto na vida pessoal quando no trabalho.

Enterre o passado, e isso já economizará uma enorme dose de energia. O passado já morreu, e esqueça o futuro, ele ainda nem nasceu. E não se preocupe, se você viver bem o presente, o futuro será sempre ótimo pois o futuro sempre nasce de um bom presente. O próximo momento se origina nesse de agora, e se você sacrificar o agora pensando no depois, o futuro sempre será ruim e incerto, pois você nunca tem uma estrutura sólida, está sempre se deslocando no tempo entre preocupações e esquecendo de viver a vida.

Seja como o laser! Concentre-se no presente, coloque todo o seu foco no presente e verá como seus medos irão desaparecer pois você viveu com intensidade. Se viver sempre uma vida incompleta, a eterna sensação de que não está aproveitando a vida nunca vai sumir e único jeito de aproveitar a vida, é aproveitar hoje, aqui e agora.

Você pode começar agora mesmo. O próprio nome já diz, é o PRESENTE!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Conquiste sua Felicidade!!!



Alguém quer ser infeliz? Não, não quer.

Mas o que realmente traz felicidade?

A nova onda agora é trabalhar e criar empresas felizes. Empresas que valorizem seus colaboradores, que sejam éticas, social e ecologicamente corretas, que saibam atrair e reter os talentos.

O melhor dos mundos é estar feliz consigo mesmo e com o seu trabalho. Ter encontrado algo que realmente se gosta de fazer e, assim, ser muito mais produtivo. Mas o conceito de felicidade tem sido banalizado. É comparada ao sentimento de prazer, de posse e status. Essas são felicidades que não se mantêm ao longo do tempo.

A revista Superinteressante publicou, em abril de 2005, o resultado de estudos dos mais variados especialistas sobre felicidade e comportamento humano e eu gostaria de destacar abaixo alguns pontos práticos que podem nos ajudar a encontrar e praticar a famosa felicidade, e assim ajudar este mundo a ficar um pouquinho melhor. Vamos a eles.

Prazer. Como é bom comer algo gostoso, fazer amor com quem se ama, comprar aquele sonho de consumo. Uma boa conversa ou simples presentes. O prazer nos traz a sensação de felicidade, só que ele não é pleno e duradouro, mas nem por isso deixa de ser essencial na vida de qualquer pessoa. O prazer é um dos componentes que nos deixam felizes; é a forma mais fácil de buscar felicidade, só que não se sustenta como propósito de vida.

Engajamento. É o grau de comprometimento que temos com nós mesmos. Comprometa-se com sua vida, sonhos, valores e metas. O engajamento nos traz um grau maior de felicidade, pois induz ao auto-respeito e à auto-realização. Nada de deixar a vida te levar, conduzir sua carreira aos trancos e barrancos, movida ao acaso. Nada acontece por acaso. Participe ativamente de sua vida.

Significado. Aí, sim, a felicidade plena. Ser feliz não significa estar todo o tempo alegre e sorridente. Significa descobrir e investir no seu propósito de vida. É perguntar não só o "por quê?", mas também o "para quê?". Quando descobrimos nosso verdadeiro propósito de vida temos uma noção mais clara do que, como e quando fazer. Isso vem com a maturidade e também tem a ver com o aspecto religioso, mas é sempre bom começar, desde cedo, a tentar encontrar um sentido para a sua vida.

Sendo assim, os cientistas concluíram que algumas coisas nos deixam bem mais felizes do que outras. Vejamos, primeiramente, o que eles consideram uma ilusão de felicidade:

Dinheiro - é bom, mas não é tudo. É uma questão polêmica! Cada um tem suas considerações.

Casamento - nada de dedicar toda a sua vida ao ente amado e esquecer todo o resto.

Futuro - só a Deus pertence. Não fique esperando sempre um amanhã melhor. Viva o presente!

Bens materiais - o excesso vira compulsão, doença. Viver para comprar não é vida.

Status - a vida tem altos e baixos e a sua pode não ser em função de um cargo ou título.

Beleza - o que é beleza? Se fosse assim, todo feio seria triste, o que não é verdade. Aliás, o que é feio?

Agora, segundo esses mesmos cientistas, o que realmente nos torna felizes:

Desafios - uma forma de crescer e superar nossos limites.

Exercícios - quem diria, hein! Nosso corpo adora! Trate de correr para a academia.

Altruísmo - ajudar o próximo e praticar o bem. Seja feliz, fazendo os outros felizes.

Importância - ser aceito e útil no meio em que se vive.

Ter companhia - espírito de equipe traz felicidade e nada de tentar fazer tudo sozinho. O ser humano é altamente sociável e precisamos dos outros para viver.

A questão é você conseguir ter, em sua vida, mais momentos felizes do que infelizes, pois ninguém está feliz o tempo todo. A felicidade, na verdade, é conquistada diariamente e não existem fórmulas mágicas. Felicidade não é um fim, mas conseqüência. E uma boa maneira de ser feliz é justamente não ficar procurando a felicidade por todos os cantos.

(Paulo Araújo - palestrante e escritor. Autor de "Desperte seu Talento – dicas essenciais para a sua carreira")

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Morrer em vida é fatal


Nunca esqueci de uma senhora que, ao responder por quanto tempo pretendia trabalhar, respondeu com toda a convicção: “Até os 100 anos”. O repórter, provocador, insistiu: “E depois?”. “Ué, depois vou aproveitar a vida”.


É de se comemorar que as pessoas aparentem ter menos idade do que realmente têm e que mantenham a vitalidade e o bom humor intactos – os dois grandes elixires da juventude. No entanto, cedo ou tarde (cada vez mais tarde, aleluia), envelheceremos todos. Não escondo que isso me amedronta um pouco. Ainda não cheguei perto da terceira idade, mas chegarei, e às vezes me angustio por antecipação com a dor inevitável de um dia ter que contrapor meu eu de dentro com meu eu de fora.



Rugas, tudo bem. Velhice não é isso, conheço gente enrugada que está saindo da faculdade. A velhice tem armadilhas bem mais elaboradas do que vincos em torno dos olhos. Ela pressupõe uma desaceleração gradativa: descer escadas de forma mais cautelosa, ser traída pela memória com mais regularidade, ter o corpo mais flácido, menos frescor nos gestos, os órgãos internos não respondendo com tanta presteza, o fôlego faltando por causa de uma ladeira à toa, ainda que isso nem sempre se cumpra: há muitos homens e mulheres que além de um ótimo aspecto, mantêm uma saúde de pugilista. A comparação com os pugilistas não é de todo absurda: é de briga mesmo que estamos falando. A briga contra o olhar do outro.


Muitos se queixam da pior das invisibilidades: “Não me olham mais com desejo”. Ouvi uma mulher belíssima dizer isso num programa de tevê, e eu pensei: não pode ser por causa da embalagem, que é tão charmosa. Deve estar lhe faltando ousadia, agilidade de pensamento, a mesma gana de viver que tinha aos 30 ou 40. Ela deve estar se boicotando de alguma forma, porque só cuidar da embalagem não adianta, o produto interno é que precisa seguir na validade.



Quem viu o filme Fatal deve lembrar do professor sessentão, vivido por Ben Kingsley, que se apaixona por uma linda e jovem aluna (Penélope Cruz) e passa a ter com ela um envolvimento que lhe serve como tubo de oxigênio e ao mesmo tempo o faz confrontar-se com a própria finitude. No livro que deu origem ao filme (O Animal Agonizante, de Philip Roth), há uma frase que resume essa comovente ansiedade de vida: “Nada se aquieta, por mais que a gente envelheça”.


Essa é a ardileza da passagem do tempo: ela não te sossega por dentro da mesma forma que te desgasta por fora. O corpo decai com mais ligeireza que o espírito, que, ao contrário, costuma rejuvenescer quando a maturidade se estabelece.


Como compensar as perdas inevitáveis que a idade traz? Usando a cabeça: em vez de lutarmos para não envelhecer, devemos lutar para não emburrecer. Seguir trabalhando, viajando, lendo, se relacionando, se interessando e se renovando. Porque se emburrecermos, aí sim, não restará mais nada.


(texto de Martha Medeiros, publicado no Jornal Zero Hora/RS )


terça-feira, 12 de julho de 2011

Pensar é transgredir



Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos... Mas compreendi, num lampejo: é isso, é assim.

Apesar dos medos, convém não ser demasiadamente fútil, nem acomodado demais. Às vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, ou mergulhar primeiro para depois ver o que acontece...

Para reinventar-se é preciso pensar: isso eu aprendi muito cedo. Lembrar de quem somos... do que queríamos ser, do que acredito ser, no que quero me tornar. Ou seja, há muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante "parar para pensar, nem pensar!"

O problema é que, quando menos se espera, o pensamento chega e nos faz parar.... E a gente pára para pensar, mesmo sem ter programado...

Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.

Somos demasiado frívolos; buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado para o outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro passo deveria ser parar e analisar. Afinal, quem somos e o que fazemos com a nossa vida, com o tempo e com os amores? E com as obrigações também, é claro, porque não temos infinitamente 5 anos de idade quando a prioridade é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.

Mas, pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho; é sair para as varandas de si mesmo, olhar em torno e, quem sabe, finalmente respirar.

(Texto de Lya Luft , do livro "Pensar é transgredir" – ed. Record)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Em caso de despressurização



Não se sinta culpado em pensar em si próprio. Se quer colaborar com o mundo, comece por você

Eu estava dentro do avião, prestes a decolar, e pela milionésima vez escutava a orientação do comandante: "Em caso de despressurização da cabine, máscaras cairão automaticamente a sua frente. Coloque primeiro a sua e só então auxilie quem estiver a seu lado". E a imagem no monitor mostrava justamente isso, uma mãe colocando a máscara no filho pequeno, estando ela já com a dela.

É uma imagem um pouco aflitiva, porque a tendência de todas as mães é primeiro salvar o filho e depois pensar em si mesma. Um instinto natural da fêmea que somos, todas. Mas a orientação dentro dos aviões tem lógica: como poderíamos ajudar quem quer que seja estando desmaiadas, sufocadas, despressurizadas?

Isso vem de encontro a algo que sempre defendi, por mais que pareça egoísmo: se quer colaborar com o mundo, comece por você.

Tem gente à beça fazendo discurso e reclamando em nome dos outros, mas mantém a própria vida desarrumada. Trabalham naquilo que não gostam, não se esforçam para manter uma relação de amor prazerosa, não cuidam da própria saúde, não se interessam por cultura e informação e estão mais propensos a rosnar do que a aprender. Com a cabeça assim minada, vão passar que tipo de tranqüilidade adiante? Que espécie de exemplo? E vão reivindicar o quê?

Quer uma cidade mais limpa, comece pelo seu quarto e seu banheiro. Quer mais justiça social, respeite os direitos da empregada que trabalha na sua casa. Um trânsito menos violento, é simples: avalie como você mesmo dirige. E uma vida melhor para todos? Pô, ajudaria muito colocar um sorriso neste rosto, parar de praguejar, encontrar soluções viáveis para seus problemas, dar uma melhorada em você mesmo. Tudo o que nos acontece é responsabilidade nossa, tanto a parte boa como a parte ruim da nossa história, salvo tragédias pessoais e abandonos sociais. E, mesmo entre os menos afortunados, há os que viram o jogo, ao contrário dos que viram uns chatos.

Antes de falar mal da Caras, pense se você mesmo não anda fazendo muita fofoca. Coloque sua camiseta pró-ecologia, mas antes lembre-se de não jogar lixo na rua e nem de usar o carro desnecessariamente. Uma coisa está relacionada com a outra: você e o universo. Quer salvá-lo? Garanta-se primeiro. Não se sinta culpado em pensar em si próprio. Cuide da sua saúde. Arrume o que é seu. Agora sim, estando quite consigo mesmo, vá em frente e mostre aos outros como se faz.

(texto de Martha Medeiros, publicado no Jornal Zero Hora/RS)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Pensamento!!!


Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
PERDOE-AS ASSIM MESMO.

Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
SEJA GENTIL, ASSIM MESMO.

Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
VENÇA ASSIM MESMO.

Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo.
SEJA HONESTO ASSIM MESMO.

O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
CONSTRUA ASSIM MESMO.

Se você tem Paz e é Feliz, as pessoas podem sentir inveja.
SEJA FELIZ ASSIM MESMO.

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
DÊ O MELHOR DE VOCE ASSIM MESMO.

Veja que, no final das contas, é entre você e DEUS,
Nunca foi entre você e as outras pessoas.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ser Feliz!



Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.

Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de você. É ter maturidade para falar: "Eu Errei". É ter ousadia para dizer: "Me Perdoe". É ter sensibilidade para confessar: "Eu Preciso De Você".

Ser feliz é ter a capacidade de dizer: "Eu Te Amo".

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Generosidade masculina


É tão generalizada a visão de que os homens na maior parte são egoístas, gananciosos e só pensam em si que fico até constrangido em tentar mostrar alguns fatos e dados que colocam essas generalizações ofensivas em xeque. Antigamente, um dos critérios que as mulheres usavam para escolher seus pares era justamente a generosidade masculina. Elas ficavam muito atentas para detectar homens generosos, aqueles que pagavam a conta num jantar (dele e dela). Aqueles que as levavam a lugares caros, um teatro ou concerto, os que davam flores todos os dias, jóias e presentes caríssimos. Elas sabidamente procuravam um par que estivesse ganhando muito mais do que precisava para viver sozinho. Que tivesse excedentes quando solteiro e, por conseguinte, dinheiro de sobra para cuidar de mais pessoas no futuro. Portanto, casavam-se com homens que não iriam se sentir mais pobres depois da lua-de-mel e que não reclamariam todos os dias dos gastos da mulher. Casavam-se com homens acostumados a gastar mais com os outros do que consigo.

Não é coincidência que "generosidade" advenha do próprio termo "gênero". Pode-se argumentar que a generosidade masculina é uma conseqüência da ação feminina, que não é mérito dos homens. Mas afirmar que os homens são todos canalhas e egoístas como encontramos em alguns textos acadêmicos não confere com os fatos. Infelizmente, esse método de seleção passou a ser considerado politicamente incorreto. A generosidade masculina passou a ser considerada mais uma forma de opressão machista ou uma forma de suborno para obter algo em troca. Ativistas defenderam o direito de igualdade na hora de pagar as contas, em vez de defender a generosidade recíproca, ou o altruísmo recíproco, que seria a causa mais correta. Hoje, a maioria das mulheres trabalha, e o critério agora vale para os homens também. Certamente, eles estão atentos àquelas que gastam bem menos do que ganham, que dão presentes caríssimos ao namorado, que pagam o jantar para ambos, em vez de simplesmente dividir a conta.

As mulheres de hoje foram induzidas a se casar com homens menos generosos, egoístas de fato, e o resultado está aí. O número de casamentos fracassados e divórcios não parou de subir nos últimos trinta anos. A briga de casal por causa de dinheiro é uma das três principais razões para a separação. Mas há uma segunda conseqüência ainda mais nefasta. Os homens passaram a gastar não mais com as mulheres por quem se apaixonam, mas consigo. Passaram a comprar canetas Montblanc, sapatos e roupas de grife, em vez de rosas e presentes caros para elas. Continuaram tentando mostrar às mulheres que eles ganham muito mais do que precisam para viver, razão pela qual as mulheres os adoram mesmo assim. Continuam usando o mesmo critério de seleção, mas de uma forma equivocada.

Em nome de uma ideologia, transformaram o homem generoso de antigamente no homem narcisista de hoje. Toda essa ostentação e esse consumo supérfluo não são fruto do "capitalismo neoliberal" nem do "mercado de consumo", mas de uma visão equivocada do que é "politicamente correto" nas relações de gênero. A generosidade masculina deixou de ser o critério de seleção que era. Em suma, deu-se um tiro no pé. A nova geração de mulheres saiu perdendo, pois, uma vez casadas, descobrem que terão enormes dificuldades em convencer seus mauricinhos a trocar aquele Audi A4 por um carrinho de bebê quando a paternidade chegar. Se você pretende se casar com um homem inteligente, competente e generoso e que não vai controlar eternamente os seus gastos, procure os homens sob a ótica antiga. Aqueles que ganham mais do que precisam para viver, os que são extremamente generosos com relação ao dinheiro. Hoje, o mesmo critério se aplica a uma mulher. Você terá um marido ou esposa inteligente, um pai carinhoso e uma mãe precavida, uma vida financeira sem sustos e, o mais importante, sem dívidas para infernizá-los.

(artigo de Stephen Kanitz - www.kanitz.com.br)

terça-feira, 10 de maio de 2011

PM covarde de Manaus atira em menino - Cowardly military police from Man...



Boa Noite a todos!!!

Hoje pela manhã antes de sair para trabalhar, essa foi a noticia que assiti pela manhã.
Não acreditei, fui trabalhar sem forças...não conseguia parar de pensar na cena que tinha visto...fiquei me perguntando: EM QUE MUNDO ESTAMOS VIVENDO???
Como pode acontecer esse tipo de coisa??? Como pessoas como essas podem viver em paz depois de tomar esse tipo de atitude. Inaceitável.

Espero que sejam TODOS PUNIDOS!!!

VAMOS DIZER NÃO A IMPUNIDADE!!!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Humor!!!!


Quando você ri, acontecem coisas maravilhosas que beneficiam seu corpo e sua mente. São liberadas endorfinas em seu cérebro, que lhe dão uma "alta natural" de humor. Seu sistema respiratório faz o mesmo tipo de trabalho que faria em uma corrida.

O riso alivia a dor. Só se pode rir quando se está descontraído. E quanto mais você se descontrai, menos dor sente. Isso transforma os livros e filmes engraçados nos analgésicos ideais. Na verdade, não se pode ficar com úlceras e rir ao mesmo tempo, é preciso escolher um ou outro.

Vamos considerar que você está falido e que acabou de bater o carro, que está em meio a um processo de divórcio e que há uma goteira no telha, bem em cima da sua cama. Se tudo isso já está acontecendo, para que piorar tudo ficando infeliz também? A arte de ser feliz envolve estar apto a rir das dificuldades o mais rápido possível, assim que elas acontecem. Uma pessoa, envolvida na situação acima, poderia resistir ao riso por dois anos.

Outra, por sua vez, poderia decidir parar de chorar duas semanas depois, para começar a rir do que aconteceu. Dessa forma, a primeira pessoa fica se sentindo arrasada por 50 vezes mais tempo do que a segunda. E o que é pior: por opção! Todos nós passamos por períodos ruins. As pessoas felizes optam por não demorar a ver o lado divertido de seus desapontamentos.

As crianças podem ensinar muito a respeito do riso. Os jovens felizes riem praticamente de tudo, de maneira natural e sem pudores. Eles parecem saber de maneira intuitiva que umas boas risadas os mantêm saudáveis e equilibrados. Eles chegam equipados com uma sede insaciável por alegria e diversão.

É uma pena que quando chegam à idade adulta, essa atitude seja substituída por outra que diz: "a vida é muito séria"... Uma de nossas maiores responsabilidades para com os outros é nos divertir! Quando estamos nos divertindo, sentimo-nos melhores, trabalhamos melhor e as pessoas querem ficar perto de nós... Em poucas palavras:

A vida não é tão séria. Vamos levar o humor mais a sério.

Se as coisa não melhorarem, pelo menos não vão piorar.

Confie mais em vc e sorria...crie uma aura de humor ao teu redor.

(texto de Andrew Matthews, no livro "Seja Feliz")

domingo, 24 de abril de 2011

Olhar



Ver não é apenas um fenômeno físico, mas um ato que pode afetar o mundo positiva ou negativamente. É isso o que você faz com a sua visão espiritual. Os olhos não são simplesmente janelas abertas; quando olhamos uns aos outros, carregamos esse ato com intenções – positivas ou negativas. Então, imagine como seria o seu mundo se, a partir de agora, você resolvesse colocar em prática o seu olhar amoroso e passasse a ver positivamente as pessoas que vivem a sua volta – pais, filhos, amigos, clientes, chefes -, e todas as outras com quem você se encontra e fala. Tente e veja o que acontece.

(por Brahma Kumaris)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ser amigo é!!!


SER AMIGO É....
ANDAR JUNTO, MESMO QUE DISTANTE.
É SER LEGAL, JAMAIS SUPERFICIAL.
DIZER O QUE PENSA, SEM OFENSA.
CALAR PARA OUVIR, SEM INTERVIR.
FALAR SEM RODEIO, SEM RECEIO.
GUARDAR O SEGREDO, SECAR O PRANTO, DAR O OMBRO.
ESTAR PARA O QUE DER E VIER, É JAMAIS ABANDONAR.
É SER ALGUÉM COM QUEM SEMPRE SE PODE CONTAR.
SER AMIGO, AFINAL,É SER....
ESPECIAL!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Objetivos!!!

O objetivo é aquilo que nos faz seguir adiante... Quando perdemos nosso momento e nossa direção, estamos simplesmente perdidos! Você já notou que, em geral, o período em que ficou mais feliz foi no meio de um projeto, e não no fim? Já percebeu que assim que termina alguma coisa fica logo ansioso procurando outra? Pois então...

É próprio de nossa natureza ter objetivos. Não podemos viver sem eles, pelo menos, não por muito tempo. Por isso, se você não tem uma lista deles em mãos, está precisando de uma. O tipo de objetivo não é tão importante, desde que você tenha um!

Algumas pessoas conseguem adiar continuamente a realização daquilo que elas consideram que devem fazer na vida. Elas não têm certeza de que o objetivo que têm em mente é o mais perfeito para elas, por isso nunca fazem nada!... Vale lembrar que as pessoas bem sucedidas encaram uma escolha errada como uma valorosa experiência de aprendizado... Isso é o que chamamos de “precessão”, ou seja, o princípio que sempre nos assegura de que ganhamos muitas coisas além do próprio objetivo em si. De fato, o mais importante não é alcançar o objetivo, mas aprender e crescer ao longo do processo....

Se você decide que vai atravessar a Europa a pé, ou que vai ter uma Ferrari, ou se decide começar o seu próprio negócio, a coisa mais importante não é a caminhada, o carro ou o negócio – mas o tipo de pessoa que você precisa se tornar para atingir o seu objetivo. Enquanto persegue seus objetivos, você pode desenvolver mais coragem e determinação, refinar seus poderes de persuasão, aprender sobre disciplina pessoal, desenvolver sua resistência, adquirir mais autoconfiança, encontrar seu parceiro na vida, ou apreender a preencher um cheque...

Quando estamos elaborando um objetivo, é válido lembrar de como as coisas funcionam neste planeta. Nada por aqui percorre linhas restas; portanto, nenhum objetivo é alcançado sem reveses – os reveses fazem parte do plano das coisas... As pessoas bem sucedidas não são tão brilhantes, talentosas e únicas assim. Elas apenas têm um certo conhecimento sobre a maneira como as coisas funcionam e percebem que seu progresso pessoal se dá de acordo com os princípios que governam tudo em torno delas. Elas percebem que nós alcançamos nossos objetivos por meio da correção contínua. Nós nos desviamos do caminho, corrigimos o curso e voltamos para ele. Os navios fazem isso... Portanto, corrigir é a ordem.

(texto de Andrew Matthews no livro "Seja Feliz")

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Fale, não represente




Quando uma pessoa expressa seus sentimentos com palavras, em vez de ações, reduz as chances de ser mal interpretada e leva o parceiro a reagir receptivamente. Fechar-se em silêncio, ou pisar duro e bater portas, são atitudes que mostram a existência de um problema e que os parceiros não expressam convenientemente seus sentimentos. Quando uma pessoa se sente magoada, triste ou zangada, seu primeiro impulso pode ser o de expressar seu estado emocional com atitudes, ao invés de usar as palavras. Dramatizar a mágoa, a tristeza ou a raiva pode ser preferível à repressão das emoções, mas os seres humanos têm a capacidade de falar – o que é sempre uma opção melhor.


Quando dizemos “eu me sinto”, dando nome à emoção e explicando o seu motivo, abrimos caminho para a solução do problema... Além disso, colocar os sentimentos em palavras permite expressar a sua intensidade... Expressar sentimentos ruins verbalmente demonstra tanto a coragem da pessoa que fala como a confiança que é depositada naquela que ouve. É preciso ter coragem para mostrar fragilidade, para falar a outra pessoa a respeito de momentos que provocaram mágoa, perturbação ou que representaram um insulto.

Mas, falar não significa “explodir” de raiva... quanto mais emocionalmente intensa for a linguagem, mais intensa será a reação do outro. E quanto mais os dois se inflamarem, mais aumentará a probabilidade de tomarem posições opostas... Por isso, preste atenção às palavras que usa para descrever seus sentimentos negativos e, principalmente, ao modo como fala – esses são os pontos chave para o outro reagir de maneira construtiva.

(texto de Susan Heitler, do livro “A arte do relacionamento”)

Quero um amor assim!!!

Nossa se todas colocassem em prática esse texto muitos seriam mais felizes em seus relacionamento, perfeito.... Que o universo me ouç...